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segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Ghost bike - a primeira de Jaraguá do Sul

Descobri esse termo – e o que está por trás dele – há alguns meses, quando um estudante de jornalismo da UFSC estava fazendo o TCC sobre o assunto e a chegada do “movimento” à Floripa. Acompanhei apaixonada o vídeo (através de um blog sobre bike da capital catarinense) e percebi o quanto as pessoas conseguem se organizar em torno de um tema.

Primeira ghost bike de Jaraguá homenageia Alcides Ortiz

Aqui em Jaraguá também foi preciso apelar para a bicicleta fantasma para tentar alertar a população sobre a violência no trânsito e a falta de respeito com os ciclistas. Um trabalhador morreu no dia 31 de julho, quando um motociclista bateu nele vindo pela contramão.

Se fossem colocar uma para cada morte aqui em Jaraguá do Sul, este ano já seriam seis! É de se preocupar e muito, ainda mais com o apelo cada vez maior que existe pela substituição de carro. Transporte público tá difícil, carona solidária não é lá muito comum... sobra a bike, mas tem que ser seguro, ne?! A Prefa tem um projeto bom para implantar ciclovias e ciclofaixas, mas os motoristas ainda são reticentes para respeitar este espaço. Mudança cultural leva tempo, eu sei, mas espero que não custe tantas vidas

Criança e trator não combinam

Mais uma tragédia envolvendo criança, e novamente aconteceu em Corupá. Um menino de 4 anos brincava na chácara da família, envolta dos familiares, que colhiam banana. Ele pulou em cima do trator, acionou a marcha e acabou atropelado pelo veículo. A mãe ainda conseguiu tirar a roda de cima do menino, que foi socorrido pelos Bombeiros.

Ele morreu a caminho para o hospital... Fui lá e encontrei a mãe na frente do P.A., chorando e lembrando do filho. Ouvi, chorei e fiquei com essa dor por dois ou três dias. Tentei consolar a senhora, mas nessas horas não há nada que a gente possa dizer para melhorar a situação. Quando me despedi, ela ainda me falou: Reza por mim. E foi o que fiz.

No ano passado, duas crianças morreram afogadas em um rio, dum domingo. Nós estávamos conhecendo o lugar e acompanhamos um pouco as buscas... também foi triste demais.

Tá servido?

As sessões de culinárias vão muito bem obrigada. Estamos metendo a mão na massa e não é que as experiências deram certo. Essa semana inventei de fazer crepe, nos moldes como mamãe fazia quando éramos crianças. A primeira leva ficou mais ou menos, grudou na chapa. Mas a segunda estava show de bola.


O Robert também faz proezas. Essa foto é de um entrevero espetacular que comemos há algumas semanas. Fotografamos os ingredientes e depois o prato final.... só para dar mais água na boca, hehe.


Ah! Também atacamos de churrasqueiros no Parque Malwee. Mas a carne foi substituida por uma tainha recheada. Que tal?


sábado, 29 de junho de 2013

Segundo leilão da virgindade

O segundo leilão vai começar, já que no primeiro anúncio ele ainda não estava pronto. Com um ano de idade, o Skifo está maduro o suficiente para acasalar e por isso faço o convite para que os interessados se manifestem.


Ele continua educado (mas um pouco rebelde), com o pelo bonito (a não ser que passe duas semanas sem tomar banho) e ainda com seis caninos, já que dois de leite ainda não caíram. Façam suas apostar, gritem seus lances...



Aproveito o post canino para dizer que a ciccia é a nossa integrante da família. Apesar de ser a última a chegar, ela quer mandar em tudo e já comanda a gangue. Em breve, quem sabe, mais um leilão... uahuaha

O Brasil acordou

Essa gentarada que está nas ruas protestando por um Brasil melhor parece mesmo que acordou de um sono profundo. Parece que não vivíamos essa onda de manifestações desde o impechman do Collor. Nas ruas, não estão apenas os jovens pedindo pela redução do preço da passagem de ônibus, mas famílias inteiras e aposentados que precisam soltar o verbo.


Há anos os brasileiros ouvem os absurdos da política e se restringem a compartilhar nas redes sociais ou através de correntes de e-mail seus descontentamentos. Finalmente chegamos todos num limite, não aguentamos mais essa corrupção, a impunidade de políticos corruptos e falta de investimentos nas áreas básicas, como saúde e educação.

Mas o mais importante a fazer, é não se deixar cair na inércia outra vez. Achar que os protestos vão resolver. Não vão. Precisamos acompanhar sessões de câmaras, participar de audiências públicas, saber o que seu deputado e vereador estão fazendo. Só com pessoas bem informadas e participativas da vida política e social é possível cobrar as mudanças que todos queremos. E precisamos começar por dentro de casa, no nosso condomínio, bairro e cidade.

Horta do lado de casa

Já faz um mês que comecei a cultivar salsinha e cebolinha fora do meu apertamento. A horta foi montada por uma vizinha, que possui um terreno baldio ao lado do meu prédio, e fez três fileiras de terra para plantar verduras. Quando vi aquilo achei maravilhoso e quando, finalmente encontrei a dona, me escalei para plantar também. Ela foi super simpática e hoje em dia trocamos idéias sobre o que pode dar certo e como.



Alface, salsinha, beterraba e até um pé de limão

Infelizmente algumas pessoas continuam tendo espírito de porco. A vizinha veio me dizer que não foi ela quem colheu os próprios alfaces, mas que alguém teria se apropriado do trabalho dela. Até agora ninguém mexeu no meu minifúndio produtivo, mas em compensação, roubam meu jornal todo sábado. Muito desagradável. Na semana passada ainda pendurei um cartaz pedindo um pouco de respeito, mas tirar dali no dia seguinte. Vejamos como chegam meus jornais nos próximos finais de semana...

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Amigas para sempre

Assistindo uma entrevista do Djavan, e suas música, me bateu uma saudade louca da época em que ouvíamos, cantávamos, dançávamos, ríamos e chorávamos ao som do cantor. Em qualquer lugar da Laguna, no bar, no Paladar do calçadão, num lual na praia, num karaokê ou debaixo da churrasqueira, fumando até lápis. Bebendo, sempre, cerveja ou vinho, caipiroska ou Martini, cachaça de butiá e muitas cervejas. Foram muitos desses momentos lindos com vocês, que ainda tenho guardados.


Amo vocês, sinto falta desse tempo. Sei que a vida tem que seguir seu caminho, e geralmente é cada um para o seu lado. Mas a saudade é grande demais, o amor que tenho por vocês é grande demais. Não me sinto lá muito correspondida, parece até que continuo morando em outro país. Mi mancate per davvero, dove siete?