Minha leitura da revista Internacional voltou de férias. Qual foi a minha surpresa quando li a notícia de que na Gran Bretanha eles estavam escandalizados pois descobriram que jornais grapearam políticos e figuras públicas.
Sim, parece que já ouvi essa história antes. No Brasil, me lembro do caso Kroll, de vários anos atrás.
No início de 2010, também a Itália viu o assunto ser o centro das atenções. Até que lançaram uma lei para impedir de grampear e, principalmente, de publicar nos meios de comunicação o conteúdos dessas conversar privadas. A "Legge Bavaglio" ficou muito tempo na boca do povo e, agora que a poeira baixou não se fala mais na dita "lei da mordaça" para a imprensa.
Pois agora veio a tona que os jornais de Murdoch tinham uma enorme rede de escuta, e usava essa informações para barganhar apoio, fazer "negócio" ou arrancar uma capa para a revista semanal News of the World. Outro ponto complicante do caso é que o ex-diretor dessa revista, Andy Coulson, agora é um dos braços direitos do recém empossado Primeiro ministro britânico David Cameron.
A história começou em 2006, durante uma investigação a polícia de Londres descobre os grampos, algumas cabeças rolam e somas são transformadas em ressarcimento às vitimas, e termina com a sujeira varrida para debaixo do tapete. Mas eram outros tempo e o governo era outro. O troca-troca de cadeiras fez com que aqueles (laburistas) que antes abafaram o caso, agora sejam favoráveis a reabertura do processo. Aqueles (conservadores) que incentivavam as investigações, hoje dizem que são só boatos.
Parece que essa novela eu já conheço...
Obs importante: os dois países (Itália e Inglaterra) não colocam limites sobre a propriedade dos meios de comunicação e deixam o monopólio livre-leve-e-solto. Berlusconi e seu império Mediaset; e Rupert Murdoch e News International (grupo de tantos jornais e revistas) e Sky (tv por satélite).
domingo, 12 de setembro de 2010
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