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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Amigas para sempre

Assistindo uma entrevista do Djavan, e suas música, me bateu uma saudade louca da época em que ouvíamos, cantávamos, dançávamos, ríamos e chorávamos ao som do cantor. Em qualquer lugar da Laguna, no bar, no Paladar do calçadão, num lual na praia, num karaokê ou debaixo da churrasqueira, fumando até lápis. Bebendo, sempre, cerveja ou vinho, caipiroska ou Martini, cachaça de butiá e muitas cervejas. Foram muitos desses momentos lindos com vocês, que ainda tenho guardados.


Amo vocês, sinto falta desse tempo. Sei que a vida tem que seguir seu caminho, e geralmente é cada um para o seu lado. Mas a saudade é grande demais, o amor que tenho por vocês é grande demais. Não me sinto lá muito correspondida, parece até que continuo morando em outro país. Mi mancate per davvero, dove siete?

Gato e toppo

Adesso che sto ad accompagnare la vita giornaliera della polizia, capisco un pò quanto devvono soffrire quelli. L’altro giorno ho visto una donna che paragonava il lavoro suo con il giocco del gato e il toppo. A noi toca scegliere un dei due lati. Anche se come giornalista devo ascoltare tutto, a guardare il bene della società preferisco la polizia.

I giovvanotti pensono che si deve affrontare il potere ed attacono giusto quelli che protegono la famiglia. Certo, ci sono dei polizzioti corrotti o veramente criminosi. Ma in generale, i toppi è che ci fanno paura, con armi e minacce.

Quelli del lapela bianca sono casi da una polizia più specializata, con investigazioni profondi ed equipamenti da registrazione dentro i gabinete. In bocca al lupo a tutti i bravi guerrieri, i gati di questa guerra in cui siamo noi, la gente comune che lavora e paga imposti, che vinciamo.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

AH! OH! Il carnevale


Quest’anno, il período piu atteso si è trasformato nel weekend al mare, niente festività e tanto lavoro di lunedì e martedì. E io credevo che il Brasile questo non succedesse mai, saltare il carnevale come se niente fosse. Certo, al mare si stava benissimo ho fato dei tuffi, ho manggiato da mamma e ho dormito tanto, peró... niente feste da quatro giorni. Anzi, lavoro raddopiatto e tanti coleghi a balare.

Quando ero a Roma, al meno lavoravo nei bar o ristorante dove gli altri se lo godevano e così anch’io, un pò il clima sempre ce n’era. Adesso invece no, niente, neanche quelle canzoni da cinquant’anni che sono i piu divertente, senza basso livello. Mi li trovavo a suonare in testa, ma per le estrade non c’era niente da farmi cadere nel samba.

Forse mi sono fatta una vecchietta e non so godere quel che ho davanti. Oppure... niente, meglio non fare dei sogni così presto. Lasciamo stare, l’anno prossimo ci parliamo.

Coletiva bizarra


A entrevista coletiva para imprensa mais bizarra que já vi na vida aconteceu essa semana, e o pior, deixei de aproveitar a oportunidade e não inclui os pormenores na matéria e não servi o “molho” para o texto. Meu colega/concorrente deu, meu chefe disse que ia me orientar para colocar, e é claro, tomei. Mas aprendi.... vamos aos detalhes.

Nas redes sociais da cidade só se fala disso, o dono de uma agência de modelos que estaria aplicando golpes. Escrevi a matéria e liguei para o acusado para ouvir o lado dele. O homem não quis falar e ainda me ameaçou. A matéria saiu no final de semana e ele só pode procurar a imprensa na segunda feira (chorou o final de semana todo). Foi quando me ligou dizendo que daria uma coletiva esclarecendo as acusações.
Chamei uma outra jornalista, de uma revista, que está encabeçando a lista das denúncias e levando a história toda a diante. Ela não havia sido convidada, mas fomos juntas. Outro jornal da cidade também estava lá, repórter e fotógrafo. O homem se recusou a falar com a colega da revista, disse que a atenderia depois e no fim só entregou uma folha de papel com declarações. Outro jornal só foi recebido meia hora depois que saímos, a coletiva deles era mais tarde!!!

Na sala dele, os três repórteres ouviram muito e perguntaram pouco. Um assistente/segurança cuidava da câmera que estava gravando tudo. Num vaso, outra câmera escondida piscava enlouquecidamente. As provas que ele apresentou eram blocos de notas que não se via nada, pois o carimbo devia ser muito ruim ou velho demais. E um currículo de umas quinze  páginas, composto por trechos de e-mails. Vê se pode.

A entrevista terminou, todos se retirem, mas “Débora, você pode ficar um momento, por favor”. Aquele momento foi desnecessário! O homem já não tinha mais o que falar, nunca deve ter dado uma entrevista coletiva antes, e achou que fazendo aquele drama todo ia me convencer da inocência dele.
Mas enfim.... essa história ainda está muito longe de terminar. Depois que o inquérito policial estiver pronto eu conto o resto, ou quando formos chamados para outra coletiva desse tipo, para novas risadas.

Ah! Uns causos da vida de jornalista... Esses são mais leves, garanto
Outro dia fui numa loja e comecei a olhar blusinhas, quando a vendedora apareceu e ofereceu ajuda. A cara dela não me era estranha, mas sempre fico sem graça de perguntar “te conheço?”. Então foi ela quem começou o questionário: é da universidade? Do grupo de teatro? Da academia? Nada. Até que disse que trabalhava no jornal, aí ela lembrou que nos encontramos no hospital, quando fui fazer uma matéria sobre a falta de médicos.

Essa semana, outra vez, num velório (minha mãe ia adorar!). O homem me cumprimentou, achei que era um desses políticos que dá oi pra todo mundo, retribui o sorriso e fiquei procurando nos arquivos da memória de onde eu lembrava dele. Não aguentei e acabei perguntando, foi tranquilo, sem drama. O melhor é mesmo não criar caso e ser sincero, sempre! “Desculpa, não me lembro de onde te conheço. Como é mesmo seu nome? Você faz o que mesmo?” Pode parecer descaso, mas cheguei a conclusão de que é melhor esclarecer logo.