Mais uma vez a corrupção, envolvendo membros do governo Berlusconi, vem a tona e, ainda assim, aqueles com as mãos sujas insistem em declarar-se inocentes.
O "bode expiatório" da vez é Guido Bertolaso, chefe da Defesa Civil, cargo de nominação do Primeiro Ministro e instituição chamada a agir em casos de emergências/catástrofes mas também para organizar grandes eventos como encontro do G8 do ano passado.
Escutas telefônicas revelam que Bertolaso e alguns empresários entravam em acordo sobre certos valores e comemoravam, dizendo ser necessário aproveitar a oportunidade já que "não é todo dia que acontece um terremoto".
No dia seguinte, o exemplar funcionário entrega sua carta de demissão e admite "descuidos" nos mais de 10 anos de prestação de serviço. Os meios de comunicação colocam luz sobre o escândalo, alguns investigados são levados a responder em juízo, e muitos condenam o grande responsável Bertolaso.
Alguns dias depois, ele recebe um telefonema do chefe de governo pedindo que permaneça no cargo. Berlusconi insiste para que Bertolaso só se afaste quando for comprovada corrupção, ou melhor, a culpa.
Estamos a dois meses das eleições regionais (escolha do governador), e é então que o mesmo Berlusconi faz uma declaração dizendo que, no seu partido, não serão aceitos candidatos corruptos. Mas que fique claro, depois de um julgamento e declarados definitivamente culpados.
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