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terça-feira, 31 de maio de 2011

Ah, verão... finalmente!

Sim, meus conterrâneos... agora vocês curtem um pouco de inverno e nós aqui entramos num verão que promete espantar todos os males. Depois de muitos e longos meses usando a fantasia de repolho (camiseta+blusa+moleton+jaqueta+casaco), finalmente podemos aposentar tudo isso e levar as camisetas regatas e chinelos pra passear.

Temos feito muito pic-nic no parque e, esse domingo - mesmo tendo o compromisso de trabalhar depois - fomos para a praia. Claro, tivemos uma palhinha no Egito, quando fomos para Sharm El Sheik! Que espetáculo de mini verão foi aquela semana... aix

Além do mar e areia, os meses a vista ainda anunciam muitos shows e ótimos programas. Aliás, já tivemos um super show esse mês: Alpha Blondy. Tava 10, muito bom mesmo... só faltou uma musiquinha de entrada, enquanto a galera esperava ele subir no palco.

Em julho, aqui em Roma, vão passar: Maria Gadu, João Bosco e Jimmy Cliff. Que que tu achas? Vamu nessa!!!!

domingo, 15 de maio de 2011

Mostras e Exposições

Também incluímos visitas a museos nas nossas rotinas, em média uma por semana. Aqui tem coisas boas e aquelas que não prestam, não valem nem o tempo dedicado. E a sensação que tenho é que depois do Museu do Prado, de Madri, pouco serão capazes de me arrebatar.

Aqui em Roma, desde que cheguei, já vi Picasso e Van Gogh, show de bola. Eram exposições relativamente pequenas, com poucas obras, mas eram bem selecionadas e os organizadores contava umas historinhas sobre os vários períodos e estilos dos artistas.



A decepção aconteceu essa semana, quando fomos ver a mostra de "Caravaggio, o estúdio do gênio", no palacio Veneza. São menos de dez salas com explicações sobre a sua técnica, os instrumentos que usava, e FOTOS dos seus quadros. Sim, fotos!, pois quadro mesmo não tem NEM ao menos UM. É revoltante... e comentando isso com uma das pessoas que trabalhava ali no museu, a resposta dela foi: "É uma mostra bem técnica mesmo"... mas não podia ter um quadrinho sequer?!!!!! Nada.

Em compensação, quando fomos pela última vez no Palazzo delle Exposizioni, pra ver "Impressionismo, expressionismo, avanguardia, 100 obras de arte do Museu Stadel de Frankfurt, saimos super satisfeitos. Entre Picasso, Van Gogh e Monet, estavam outros famosos que eu não conhecia mas que me agradaram muito.


Assim, o museu aumentou um pouco a nota desde a visita anterior, sobre os novos achados e artefatos da cultura mexicana dos Teotihuacan. Era um pouco banal, pra dizer curto e grosso. Diferente da exposição de fotografias da Nathional Geografic... em 2010 fui ver Madre Terra, lindo, lindo; e esse ano As cores do Mundo, também espetacular.

Ontem, 14 de maio, como acontece a cada seis meses, os Museus de Roma promoveram uma festa. Todos abertos até as 2h da manhã e a maioria com entrada gratuita e apresentações musicais. Pena que eu estava trabalhando... snif, snif

Ah! E não podia faltar uma das mostras que mais ficaram marcadas, pelo menos pra mim. O artista é Pablo Echaurren, a mostra Crhomo Sapiens ficou em cartaz até março desse ano no Museu del Corso. Além de as suas composições serem muito modernas e irreverentes, ainda demos sorte de ter ido num dia em que um grupo de músicos compunha o fundo para a arte-desenho, ou era o contrário? Enfim, recomendo e como!!!



Livros: boas e bombas

Agora que tenho mais tempo livre, é claro que a dedicação aos livros ganhou mais espaço no meu dia-a-dia. Como há muito não dou conselhos culturais, aí vai uma palhinha...

Desde o ano passado, andei rodeando clássicos e novidades:

O Retrato de Dorian Gray, Oscar Wilde - homenagem ao professor Scotto, da UFSC, hehe. Depois de passar anos ouvindo ele falar desse livro, o dito cujo finalmente apareceu na minha frente, comprei e li. É realmente um clássico, um ótimo equilíbrio de descrição e envolvimento.
Também para Scotto: Hemingway, La fiesta. Quando cheguei nas últimas dez páginas me dei conta de que já tinha lido esse livro, mas em português. Continua chatéééérimo.
Claro que não podia falta Zafón: O príncipe da névoa, Marina e O palácio da meia noite. Ele é o cara! Escreve deliciosamente bem, leve e emocionante.

E os "presentes" do tio Celso:
- Eu sou o mensageiro, de Markus Zusak,
- As memórias do livro, de Geraldine Brooks, e
- A hospedeira, de Stephenie Meyer. Todos ótimos, uma beleza de leitura. Valeu!

Estes últimos dois me emocionaram tanto que tive vontade de dar de presente pra alguém e proporcionar uma ótima leitura a um amigo/a. Na procura em livrarias pelas obras, traduzidas para o italiano, encontrei-os e claro, aproveitei pra comprar outros pra mim também, né!

Do serbo Zoran Zivkovic, Sei Biblioteche, e Il profumo delle foglie di limone, da espanhola Clara Sánches. Que decepção. O primeiro são seis contos sobre livros e bibliotecas, tem 120 e poucas páginas infinitamente sem emoção. Já o segundo conta uma história bonitinha, mas quando tu finalmente se envolve com os personagens... não eu não cheguei a me envolver. Falta ação e fica aquelas mais de 350 páginas numa masturbação mental que não leva a lugar nenhum. Unf!