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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Bella musica dappertutto


Il Festival de Musica de Santa Catarina, Femusc, arriva alla 8ª edizione e, grazia a Dio, ho finalmente conosciuto questa meraviglia. Sono piu di 800 musicisti, tra professionisti rinomati e studenti, di 28 paesi, in tutta la città a fare spetacoli gratuiti.

I concerti principali si svolgono al Teatro, dentro um grande centro culturale, Scar, con una delle migliori acustiche dell’America Latina. Ma le presentazione possono sorprendere la gente al supermercato, in piazza, nel Presidio, nelle scuole, al benzinaio.

Il maestro Norberto Garcia, un genio da ispirarsi per la vita
La musica clássica, con tutta quell’anima mi comuove, mi fa piangere, mi fa urlare a tutti: venite a sentire! Ho parlato com uno dei maestri di questa festa: Norberto Garcia. L’argentino mi diceva con emozione sui occhi che si deve provocare la gente, fargli sentirsi dentro lo spettacolo. “Il musicista si deve divertire al palco. Non puo comportarsi come si niente fosse importante neanche vivere pesantemente, troppo stressato con delle piccolezze.”

Sono uscita che non toccavo terra. E certo, con voglia de sentire di piu!

Colheita urbana


Uma grande quantidade de frutas, verduras e temperos estão plantados em casas e terrenos em pleno Centro de Jaraguá do Sul. Passeando pelas ruas vizinhas à nossa, vi pequenas hortas nos quintais. Couve, tomate, salsinha, cebolinha, mandioca, hortelã, mamão, maracujá, e tantos outros. Às vezes, a plantação fica tão rente à grade ou muro que dá vontade de esticar os braços e puxar um belo fruto... Pois criamos coragem e fomos à colheita.

A hortelã crescia junto do poste, a poucos metros do quintal do vizinho que tinha ainda mais fartura. Depois de comprar uma garrafa de rum e meia dúzia de limões, a menta completou a lista para belos mojitos.

Os três pés de mamão estavam tão carregados que pendiam por cima do muro alto. Passeando com o cachorro, paramos na frente do terreno abandonado e ficamos olhando. Pois não é que passou outro morador e incentivou que a gente a pegar. Levamos três para casa.

Em outra rua, passando de carro, vimos um senhor se abaixar na calçada. Depois de novo. Olhamos com mais atenção e lá estavam, dois maracujás já se enfiavam no bolso da calça bem larga...  
A feira grátis e a qualquer hora do dia e da noite... Para melhorar, só se viesse com selo de qualidade, hehe.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Elogios a Roma

Num encontro com amigas daqui, me peguei lembrando da vida na Itália. Talvez por eu ter vivido tanto os meios de transporte de Roma e tão pouco os de Jaraguá, que me parece outro mundo. Tantas possibilidades inexploradas, por que?

Um dos maiores absurdos que ainda não encontrei uma explicação plausível é a falta de um transporte coletivo sobre trilhos. Os trilhos existem, são usados em horários reduzidos para transportar carga e, na maioria das vezes, dão apenas motivo para críticas entre a população.

Em Roma o tram (tipo bondinho) e o trem eram opções reais de transporte, e ainda há o ônibus e o metrô. Por que não aproveitar a estrutura, investir um pouco e pensar num futuro realmente diferente, em Jaraguá do Sul? Tomara que a nova administração pense nisso com carinho... mas o futuro é promissor, já que o Prefeito está indo trabalhar de ônibus!!!

Lei seca e o transporte
Outro dia encontrei na internet um comentário depois que aumentaram as penas para quem bebe e dirige, a chamada Lei Seca. “Colocar bafômetro e punir é fácil. Quero ver colocar ônibus a noite toda para quem quer sair”, dizia o internauta.
Outra questão para a “mobilidade urbana”... ou escolhe não beber ou não sai de casa (ou desobedece a lei e reza para não cair na fiscalização!!!). Só existe a opção de “eleger o motorista da rodada”, como diz o comercial de uma cerveja.

Saudaggge dell'Italia

Mi manca l’arrabbiata, mi manca il gelato, la vista del Colosseo dentro l’autobus affolato, la passeggiata nella Villa Borghese e Villa Ada, una corsa sul Lungotevere, il giro in bici sulla Piazza Navona o il cinema al aperto sull’Isola Tiberina o Piazza Vittorio, le bancarelle del Porta Portese, il barbecue a casa di Dirce...


Piú di tutto, mi mancanno tanti amici, la gente che ho conosciuto e che ancora oggi ho nel cuore. Mi viene in mente un momento o altro di ricordi, di risate, di pianto. Amici brasiliani, italiani, romeni, spagnoli, serbi, albanese, marrocchini, senegalesi.

Qualche giorno fa ho riletto un paio di post e ho trovato uno in cui  parlavo veramente male dell’Italia. E mi pento, chiedo perdono per le parole ingiuste. Che ci sono delle differenze tra i paesi, non ha dubbi, però tutte le generalizazione sono stupide. Perciò, scusatemi, ho sbagliato di brutto. E oggi mi mancate!


sábado, 5 de janeiro de 2013

FERRAGOSTO alla Jaraguá


Quando eravamos a Roma, mi spaventava l’idea che tutta una città si chiudeva per due settimane oppure un mese. E dopo Ferragosto tutto tornava alla normalità, come se le vacanze della città fossero finite.
Béh! Com me non poteva succedere altro, ...questa settimana finisce il Ferragosto alla Jaraguá. Aziende, bar, ristoranti, banche, piccoli negozi... si sono chiusu prima di Natale e fin’oggi non èrano ancora tornate dalle Feste di Fine Anno.

Anche se ho cambiato professione e area di atuazione, ho lavorato lo stesso. Ho goduto un pò la città senza la gente, con pochi rumori e, poche notizie da dare. Il sole ci brucciava, come bruccia la sabbia di Ostia Beach. La pioggia non portava aria fresca, sembrava ancora piu caldo...

maaa  che ti pare una passeggiata in cascata?


A força da natureza em Corupá

Para o bem e para o mal... desculpe o tamanho do post, mas eu tinha que desabafar do começo...



Para alguém que tem o mar dentro como eu, viver em cidades fora do litoral me traz um vazio por dentro. Quando tem rios, essa saudade da água ameniza um pouco. A região do Vale do Itapocu tem dessas coisas, cativa a gente por onde menos eu esperava.

A abundância da natureza nessas paragens me enche os olhos e acalma o coração. Muitos morros cheios de verde, rios e cachoeiras que nos encontram pela estrada. Corupá é uma das cidades de maior riqueza nestes quesitos. 

Começamos conhecendo o Seminário, onde se deu a largada do Encontro de Trilheios Banana Lama. Naquele sábado, fomos passear por ali. Entramos em ruas desconhecidas, à caminho de uma Cachoeira chamada Braço Esquerdo, quando nos deparamos com a “pista” de trilha que passava. Os participantes atravessavam um riacho meio aventura e seguiam o destino. Lindas paisagens!

Cerca de dois meses, fomos conhecer as 14 quedas de outra cachoeira. Estava cheio de gente, mas também, pudera! O lugar é espetacular, estou ansiosa a apresentar a outras pessoas. Os convites foram feitos e reforço a sugestão, família e amigos!

Hoje, um sábado meio nublado, voltamos a Corupá, desta vez para conhecer a Prainha da Oma. Outro lugar de tirar o fôlego e passar o dia todo, aproveitar a força da água e da natureza.

Entretanto, mas, contudo todavia... este passeio deixou uma marca forte, tanto quando é a própria natureza. Nos instalamos em uma “cadeira de massagem” natural entre as pedras por onde corria a água à altura da panturrilha. Passavam pessoas, de bem, que cumprimentavam com olhar e sorrisos.
Até que um homem, de cerca de 40 anos, com duas crianças nas mãos parou perguntando se havíamos visto outras duas crianças, o seu casal de filhos. “Tens telefone? Se encontrarem alguém, precisamos chamar os bombeiros. Eles se chamam Sara e Tiago”, disse a voz preocupada e os olhos atentos.
Quando nos demos conta da gravidade, Robert foi ajudar a procurar as crianças, de 10 e 15 anos. Eu fiquei para não atrapalhar ainda mais. Conversei com os bombeiros e continuei ali, acompanhando as coisas acontecerem. Mas não aconteciam. Nenhuma novidade, ainda fazendo uma varredura na área.

Equipes de mergulhadores e de cães de salvamento foram chamados também. Robert volta, suado e desiludido, molhado desde os tênis até a barriga. “Fui até onde achei que eles não iriam, a mata é muito fechada e dentro da água é difícil passar”, a angústia já se apresentava.
Outra equipe chega e nós deixamos o local. Depois de quase duas horas, os corpos são encontrados dentro de um poço, a poucos metros de onde haviam se perdido dos pais. O senhor que havia pedido ajuda estava na Prainha com a esposa e os dois filhos, Sara e Tiago, um cunhado e dois sobrinhos, aqueles que ele carregava quando nos vimos.
O homem se distraiu por poucos minutos, quando um peixe tinha sido finalmente pescado. Quando se virou para os filhos, que estavam na beira d’água, eles haviam sumido. Durante as buscas, ele se sentou no chão, já com a cabeça entre as mãos.