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terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Os livros do ano - parte 3


Última parte das sugestões entre os livros que li no ano.... a lista completa no final do post e aguardo um palpite para o décimo!

...

Comprei “Corações sujos” quando ainda estava no ensino médio e nunca passei da página 20, mas ele voltou às minhas mãos este inverno e me diverti muito. Fernando Moraes é mesmo um mestre em cavucar histórias. Ele resgatou as pessoas que realmente passaram por aquele momento, lembrando como a divisão do mundo afetou a comunidade nipônica, principalmente em São Paulo.

A ficção voltou ao meu cotidiano com “Galilee”, de Clive Barker, e as mais de 700 páginas pesaram apenas fisicamente. Meu tio querido e conselheiro literário, Celso Magalhães, me disse uma vez e hoje repito suas palavras: “Aproveita para fazer musculação para os braços enquanto se distrai com a história”. E que distração! Eu só apagava a luz de cabeceira quando já passava e muito da hora de dormir. É o tipo de livro que você fica triste quando acaba porque não vai mais encontrar aquelas ‘pessoas’ e o encanto se desfaz.


A volta de Zafón na minha vida foi um pouco desanimadora, principalmente porque ainda lembro o quanto os primeiros livros dele me encantaram. Mas depois do segundo ou terceiro, as histórias se parecem, o caráter dos personagens se repete e o cenário também não muda. Ele continua sendo fantástico, ainda morro de vontade de conhecer o Cemitério dos Livros e a Livraria dos Sempere.

Recentemente publicado no Brasil, “O prisioneiro do Céu” conta um pouco mais sobre Fermin, um cara que aparece pouco nos outros livros e não chama a atenção. Para quem só leu “A sombra do vento” e/ou “O jogo do Anjo”, é válido ler “O prisioneiro” também. Mas não aconselho para pessoas como eu, que já passou por praticamente todas obras do cara (até Marina, O palácio da meia-noite, Luzes de setembro, O príncipe da névoa), a não ser que seja para lembrar o jeito Carlos Ruiz Zafon de escrever, que é ótimo.


A lista completa tem nove livros e deixo o décimo para vocês sugerirem para mim. Que tal uma troca?
Caso você queira acompanhar os comentários da lista completa, veja também Os livros do ano - parte 1 e  parte 2




Millennium – Stieg Larsson
Lolita – Vladimir Nabokov
A cabana – William Young
O dia da caça – James Patterson
Os próprios deuses – Isaac Asimov
A vingança da baleia – Nathaniel Philbrick
Corações sujos – Fernando Moraes
Galilee – Clive Barker
O prisioneiro do Céu - Carlos Ruiz Zafón 

Buon natale e delfini a tutti

Be, è quase passato il natale e non ho detto niente... però, così su internet, non mi va di dire proprio niente. Desidero a tutti buon natale e un inizio d'anno bellissimo, pieno di pace e amore a tutti.

Intanto, il periodo di fine anno è per certo quello di andare a Laguna, dove trovo gli amici e a famiglia, rivedo i bei posti della mia "casa". E diverso dell'anno scorso, questa volta, la città mi ha riservato due sorprese. La brutta è che nessuna delle mie amiche d'infanzia eranno a Laguna, quindi non le ho visto. Ma ormai, la vita mi ha fatto capire che non dobbiamo fare dramma per conto loro, visto che anche tu, ogni tanto, li lascia a canto, non li chiama o rispondi l'email.


foto da internet
La bella notizia è che nel primo giorno che ero li ne ho visti tanti delfini che non riuscivo a contarli. Per chi non conosce Laguna, da una parte c'è il mare, con le onde e surfisti. Da altra c'è il canale che colega le acque  del laghetto con il mare e dove di solito ci sono dei pescatori ad aspettare l'aiuto dei delfini.


Quella mattinata ce n'eranno da entrambi le parte, sia a prendere onde a sinistra, sia a riposare sull'acqua dolce a destra. A coppie o in tre, saltavanno basso, ad esibirsi. Purtroppo non avevo ha camera fotografica.... ma l'avevo l'anno scorso, quando è successo esatto oposto... racconto:::



Era inizio dicembre 2011, e faceva solo una settimana che ero a Laguna, tornata da Roma, doppo due anni senza venire a casa. Ho cercato dei delfini quasi tutti i giorni, però non erano li oppure si nascondevanno. 
Foto: Débora Remor

Be, quando finalmente ne ho trovato uno, lui voleva venire verso la sabbia. La gente che passava ha provato a metterlo dentro il mare forte. Hanno provato due raggazi, poi una signora ha chiamato la Polizia del Ambiente e il bagnino pure è venuto ad aiutare.

Ho accompagnato la storia tutta la mattina, finchè mi hanno spiegato che il delfino adulto, da pui di due metri non era ferito, ma probabilmente malatto o intossicato. Provava ad uccidersi... come è della natura.

Il giorno doppo, ecco che lo trovo un'altra volta.... è riuscito a fare quello che voleva.








sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Os livros do ano - parte 2

Volto com a sugestão de livros... a lista está na ordem em que li e postei os comentários no blog.


Millennium – Stieg Larsson
Lolita – Vladimir Nabokov
A cabana – William Young
O dia da caça – James Patterson

Os próprios deuses – Isaac Asimov
A vingança da baleia – Nathaniel Philbrick
Corações sujos – Fernando Moraes
Galilee – Clive Barker
O prisioneiro do Céu - Carlos Ruiz Zafón 



Depois de Patterson, Isaac Asimov foi outro autor que me marcou o ano, principalmente porque ficção científica não é meu gênero favorito. Comecei com “Os próprios deuses” e emendei a trilogia “Fundação”. Todos são de tirar o chapéu e me fizeram perguntar: de onde surgiram ideias tão fora do comum?

“As crônacas de Nárnia” e “O senhor dos anéis” me cansaram demais. Nárnia é lindo e espero ler a história quando tiver meu filho, mas para chegar ao final do livro precisei de muita força de vontade. E esta não me bastou para chegar a metade da obra dos hobbits.

Uma linda surpresa foi o “A vingança da baleia”, de Nathaniel Philbrick. Depois de traumatizada por ter lido Moby Dick e zerado na prova de língua portuguesa, na época do colégio, a releitura da história da baleia feita por outro ângulo e com relatos verídicos me deu uma nova paixão. Até mesmo os detalhes do navio, tipos de nós, as dificuldades dos ventos, a ansiedade por avistar o mamífero e o drama quando as coisas desandam e a caça vira caçador. Genial!!!

Já que estamos no mar... “A última viagem de Colombo”, de Martin Dugard, é uma biografia leve, mas que traz uma carga geográfica incrível. Estamos na América Latina e eu mal sei dizer quais são nossos países vizinhos e da América Central. Fiquei com vontade de pendurar um mapa na parede para aprender mais.

Para ler os comentários da primeira parte da lista, acesse Os livros do ano - Parte 1

A terceira parte já está chegando.... Calma lá

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Chiesetta Alpina in Brasile

É stata inaugurata l'último sabato la Chiesetta Alpina a Jaraguá do Sul, anche se non è tutta pronta. Construita a 600 metri d'altezza, la chiesa è basata su modeli della Chiesa San Simon di Belluno e di là devono arrivare le pietre dolomite per l'altare e la campana. Intanto, le parete e la torre sono pronti.



Il posto e tutto l'investimento è stato fatto dal Circolo Italiano a Jaraguá do Sul. Tutto è stato costruito velocissimo, in meno di otto mesi.

Purtroppo, la strata che porta su è ancora di sabbia e con il brutto tempo la gente ha fatto fatica ad arrivare la su per la prima messa.
Ci sono andata prima che i lavori cominciassero e poi qualche settimane fa, una domenica, quando due operai lavoravanno sulle finestre. Siamo salite, io e Robert, con la moto. Spero che la pioggia non sia tanto spessa questa estate, così salgo nelle prime settimane di gennaio e vi porto altre notizie! Sani

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Os livros do ano - parte 1



Redescobri que para ler não é preciso ter todo o tempo do mundo livre, como quando estamos em férias ou doentes. Quando um livro ruim passa pelas nossas mãos, ele desestimula novas leituras, faz a gente pensar que outras coisas como computador, televisão ou cinema, podem ser mais atrativos. Mas aí você zapeia a tevê e depois de duas horas percebe que não assistiu a nada, percorreu diversos sites e apenas uma ou outra informação valeu a pena. No cinema não tenho ido porque não me animei com (quase) nenhum dos filmes em cartaz este ano.

Tudo isso pra dizer que a minha lista de leitura do ano é enorme, precisei dividir as sugestões em diversos posts. Deixo a lista do que aconselho e aos poucos vou desenvolvendo as ideias:::

Millennium – Stieg Larsson
Lolita – Vladimir Nabokov
A cabana – William Young
O dia da caça – James Patterson
Os próprios deuses – Isaac Asimov
A vingança da baleia – Nathaniel Philbrick
Corações sujos – Fernando Moraes
Galilee – Clive Barker
O prisioneiro do Céu - Carlos Ruiz Zafón

Meu ano nem tinha começado e eu já tinha devorado meus presentes de Natal: a Trilogia Millennium
Depois dos livros de Larsson, será difícil encontrar uma história tão envolvente. “Os homens que não amavam as mulheres” me prendeu tanto que precisei de um par de dias para devorá-lo. No segundo livro, o leitor diminui o ritmo porque a própria história perde um pouco de fôlego. O mais interessante é que, faltando 80 páginas para a contracapa, o enredo parece que foi totalmente desenvolvido ... e quando você chega na última página percebe que a hstória só está no começo e então engata no último volume.

O escritor sueco Stieg Larsson amarra a história toda muito bem, a linguagem é inteligente, o enredo muito bem pensado e os personagens fortes, muito fortes. Como sempre, os filmes não fornecem nem metade da emoção que é ler os livros. Discuti com amigos sobre isso e, no fim das contas, ainda acho que temos dois e não três livros. Pois “A menina que brincava com fogo” e o “A rainha do castelo de ar” são um só livro em dois volumes, não podem ser lidos na ordem inversa ou separadamente, enquanto o primeiro é independente, ainda que explique a relação dos protagonistas.

O clássico “Lolita”, de Vladimir Nabokov, me pareceu enfadonho. Acompanhei o percurso doentio do coroa, a manipulação da ninfeta e o que me levou a terminar o livro foi o modo como o escritor disse de formas tão diferentes a mesma coisa, diversas vezes. E, no mais, clássico é clássico, tem que ler!

Outros romances bobinhos preencheram o meu tempo enquanto eu iniciava e interrompia a leitura de “A cabana”, de William Young. O livro começa de modo muito direto, e já tenho uma dificuldade natural de ler obras espíritas. Por isso, até eu engrenar, precisei de três tentativas. Quando ele finalmente me tocou, não consegui desgrudar e até hoje ainda me lembro de algumas passagens. Pensar em Deus e na nossa relação com ele não é fácil e não deve ser mesmo. Complicar demais também me parece ser o caminho errado. Ao final, a mensagem que ficou é o pedido de uma reflexão interna de como levamos nossa própria vida e se gostamos do resultado. Os outros dois livros lançados na onda do sucesso de “A cabana” não me apeteceram por nada...

Quando me mudei para Jaraguá do Sul trouxe na bagagem dois livros para me ajudar na mudança. Detestei o “Mulheres” de Bukowski, mas recomendo o “O dia da caça” de James Patterson, e coloquei o autor na minha lista de próximos livros. Já vi vários, mas as obras tiveram que entrar na fila de espera, hehehe.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Música para Todos

Harpa, cavaquinho, piano, flauta, acordeon, violino, guitarra, saxofone e clarinete se alternavam para encantar o público

Uma apresentação emocionante, e que enche o coração de alegria ver a música em todos os estilos. Assim foi a noite de encerramento do Projeto "Música para Todos", que ensina música gratuitamente a mais 300 pessoas por ano.

Individual, trios ou conjuntos, os instrumentos entram em cena para mostrar ao público as belas canções. Os alunos e professores tem idades entre 10 e 50 anos, todos agradecem depois de se apresentar e saem orgulhosos depois dos aplausos.


Na primeira troca de cena já fiquei de boca aberta. Depois do trio de harpas, a parte da frente do palco, onde eles estavam, foi baixando até que os instrumentos foram "engolidos" pelo chão. Atrás, as cortinas se abriram e um grupo tocando violinos, violoncelos e cavaquinhos roubou a atenção. 

Depois disso, o troca-troca foi normal, até que entraram a guitarra, o baixo e a bateria, comandados por meninos. No meio da canção, outros três músicos agarram os instrumentos e os anteriores saem do palco. Show!

Também foi bonito ver a platéia cheia, pessoas atentas e que respeitam o que acontece no palco. Tá certo, a maioria era da família e amigos dos alunos ou pessoas ligadas ao projeto, como investidores ou incentivadores. Mas também tinha gente como eu, que queria ver um belo espetáculo e saiu de lá abobalhada de feliz.

Aliás, este é um ótimo momento para contar o quanto Jaraguá do Sul é rica em eventos culturais. Já passei por cidades maiores em Santa Catarina, como Criciúma e Florianópolis, e não havia encontrado tantas opções de teatro, música, filme e concertos. Morando na principal cidade do Vale do Itapocu há pouco mais de nove meses, já fui em dezenas de eventos, muitos deles gratuitos.

A SCAR e o Sesi são os campeões, na minha opinião, em promover este tipo de coisa e grátis. Mas os eventos estão espalhados por todos os lados, no Parque da Malwee, na praça Angelo Piazera, na Biblioteca Municipal, no Sesc... É só ter vontade de ver, procurar um pouco na agenda cultural e aproveitar!

Jaraguá 40 gradi

È arrivata l'estate. E ancora una volta mi trovo in una città dove il fiume che l'attraversa fa il corpo bollire. A Jaraguá do Sul ci sono due fiume, il Jaraguá e l'Itapocu. Come a Roma, qui l'acqua è presente in tutti i luogi e ci dà tanta umidità. Così, mentre altre città vicine provanno il caldo da 25 o 30 gradi, qua il termometro sale a 35, con sensazione di 40.

Diverso della capitale italiana, nella città catarinense al meno ci sono delle montagne piene di verde, con tanta natura in torno alle aree abitate. Un pò di vento si sente e, anche se soffocante, è meglio di niente. 

Quando pensavamo a comprare una macchina, gli amici ci dicevano: "comprala senza ar bag, senza la direzione e pure senza le route, ma che non vi manchi l'aria condizionata". E è proprio vero. Per il lavoro, devo percorrere tutta la città in macchina a mettà pommeriggio e la macchina della azienda è vecchia e l'aria non funziona... si muore li dentro, mi vendo pigra per uscire.

Quest'anno abbiamo eletto i Preside delle città brasiliane e, in Jaraguá, una delle promesse del candidato è stata che metterà l'aria condizionata nelle autobus. Come lui ha vinto e comincia a lavorare a gennaio, spero dare notizie nei prossimi mesi o anni. Ma sono promessi da politici, dificile crederne a tutti ...

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

uno in italiano, uno in portoghese





Ci mettiamo d'accordo, ogni post in portoghese ci sarà un altro in italiano. Non sulle stesse cose, per questo potete usare il traduttore di internet...


Dopo um anno che sono uscita d’Italia, ancora oggi mi recordo tante belle cose e persone. Amici che ho trovato nei quatro anni a Roma, il cibo, i paesaggi, i viaggi in treno, le serate al aperto sull’estate, stivali bagnati dalla pioggia d’inverno, i cappuccini e i libri dalle bancarele. Mi manca un po tutto e tutti.








Adesso che sono tornata ad aggiornare questo blog, faccio anche esercizio per ricordare come si scrive l’italiano e forse, così, riesco a mantenere contato con persone che ora stanno lontano. In Italia, Spagna, Francia, Germania, Marroco, Serbia. Ovunque siete, vi parlo in italiano perche è così che ci siamo conosciuti e così che mi ricordo da voi. Lasciate qualche messagio, così saprò notizie anche da voi.




Intanto... Sono in Brasile, vivo a Santa Catarina, a Jaraguá do Sul, dove io e mio marito abbiamo trovato lavoro. Adesso faccio la giornalista e lui è impiegato a una grande azienda di mottori. Abbiamo comprato um macchina e um cagnolino. La casa, ancora in affito. Le vacanze sono ancora lontani, e ancora di piu il viaggio in Italia. Ma i ricordi sono ovunque. Ho stampato qualche foto e sulla memoria mi viene un filmato con le chiacherate e le risate, qualche lacrime e una voglia di rivedervi.

Leiloa-se virgindade


Visto que está na moda, vou entrar na onda também e leiloar a virgindade. Calma... não é a minha, que essa já foi faz tempo. Está aberto para ofertas o Leilão da Virgindade do Skifo! Mas atenção. Antes que me acusem de propaganda enganosa, aviso logo que este imaculado exemplar estará pronto para consumar o ato dentro de alguns meses.
O pequeno pinscher tem atualmente quatro meses completos, goza de perfeita saúde e é muito educado e obediente. A cor preta predomina, com detalhes em marrom. A cara simpática ganha um toque de sofisticação com o porte atlético.
Para maiores informações, deixe suas dúvidas aqui e marque o encontro com este belíssimo cão.


De volta

Eccoci!! Estamos de volta e com a corda toda. Agora em novo endereço, casa e profissão, hehe. 

Depois de mais de um ano afastados deste espaço, tenho muita coisa pra contar e finalmente arranjei também um pouco de disposição para voltar a ativa. Os motivos são os mesmos da criação do Blog: afastada de amigos e parentes, é preciso contar um pouco como anda a vida em Jaraguá. A distância diminuiu, mas ainda estou longe dos meus e quero compartilhar minhas experiências e o que passa nessa cachola. 
Bem vindos a Jaraguá do Sul, às minhas ideias e aproveitem!!!
Vista do Morro da Boa Vista, em Jaraguá do Sul