Redescobri que para ler não é preciso ter todo o tempo do mundo livre, como quando estamos em férias ou doentes. Quando um livro ruim passa pelas nossas mãos, ele desestimula novas leituras, faz a gente pensar que outras coisas como computador, televisão ou cinema, podem ser mais atrativos. Mas aí você zapeia a tevê e depois de duas horas percebe que não assistiu a nada, percorreu diversos sites e apenas uma ou outra informação valeu a pena. No cinema não tenho ido porque não me animei com (quase) nenhum dos filmes em cartaz este ano.
Tudo isso pra dizer que a minha lista de leitura do ano é enorme, precisei dividir as sugestões em diversos posts. Deixo a lista do que aconselho e aos poucos vou desenvolvendo as ideias:::
Millennium – Stieg Larsson
Lolita – Vladimir Nabokov
A cabana – William Young
O dia da caça – James Patterson
Os próprios deuses – Isaac Asimov
A vingança da baleia – Nathaniel Philbrick
Corações sujos – Fernando Moraes
Galilee – Clive Barker
O prisioneiro do Céu - Carlos Ruiz Zafón
O prisioneiro do Céu - Carlos Ruiz Zafón
Meu ano nem tinha começado e eu já tinha devorado meus presentes de Natal: a Trilogia Millennium.
Depois dos livros de Larsson, será difícil encontrar uma história tão envolvente. “Os homens que não amavam as mulheres” me prendeu tanto que precisei de um par de dias para devorá-lo. No segundo livro, o leitor diminui o ritmo porque a própria história perde um pouco de fôlego. O mais interessante é que, faltando 80 páginas para a contracapa, o enredo parece que foi totalmente desenvolvido ... e quando você chega na última página percebe que a hstória só está no começo e então engata no último volume.
O escritor sueco Stieg Larsson amarra a história toda muito bem, a linguagem é inteligente, o enredo muito bem pensado e os personagens fortes, muito fortes. Como sempre, os filmes não fornecem nem metade da emoção que é ler os livros. Discuti com amigos sobre isso e, no fim das contas, ainda acho que temos dois e não três livros. Pois “A menina que brincava com fogo” e o “A rainha do castelo de ar” são um só livro em dois volumes, não podem ser lidos na ordem inversa ou separadamente, enquanto o primeiro é independente, ainda que explique a relação dos protagonistas.
O clássico “Lolita”, de Vladimir Nabokov, me pareceu enfadonho. Acompanhei o percurso doentio do coroa, a manipulação da ninfeta e o que me levou a terminar o livro foi o modo como o escritor disse de formas tão diferentes a mesma coisa, diversas vezes. E, no mais, clássico é clássico, tem que ler!
Outros romances bobinhos preencheram o meu tempo enquanto eu iniciava e interrompia a leitura de “A cabana”, de William Young. O livro começa de modo muito direto, e já tenho uma dificuldade natural de ler obras espíritas. Por isso, até eu engrenar, precisei de três tentativas. Quando ele finalmente me tocou, não consegui desgrudar e até hoje ainda me lembro de algumas passagens. Pensar em Deus e na nossa relação com ele não é fácil e não deve ser mesmo. Complicar demais também me parece ser o caminho errado. Ao final, a mensagem que ficou é o pedido de uma reflexão interna de como levamos nossa própria vida e se gostamos do resultado. Os outros dois livros lançados na onda do sucesso de “A cabana” não me apeteceram por nada...
Quando me mudei para Jaraguá do Sul trouxe na bagagem dois livros para me ajudar na mudança. Detestei o “Mulheres” de Bukowski, mas recomendo o “O dia da caça” de James Patterson, e coloquei o autor na minha lista de próximos livros. Já vi vários, mas as obras tiveram que entrar na fila de espera, hehehe.
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